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O Presidente da Câmara, Marquinhos da Funerária, acompanhado do Vereador Olavo Volpato e do diretor jurídico da instituição, Dr. Eduardo Tavares, esteve no Hospital São Camilo para acompanhar os trabalhos do hospital e o atendimento à população. Os três representantes foram recebidos pelo diretor Gilson da Conceição Silveira e pelo diretor técnico Dr. Fábio do Espírito Santo Bailoni.

O Presidente Marquinhos da Funerária preocupado com o andamento das atividades do hospital questionou: “Vamos entrar no 2º semestre legislativo, e eu gostaria de saber o que a população de Itu pode esperar do Hospital São Camilo. E queria saber também a situação da Prefeitura no caso do PAM?”

A respeito destas questões o diretor Gilson alegou que o 1º semestre foi muito desafiador, devido à crise econômica que o Brasil veem passando. Os convênios médicos perderam cerca de 20% de seus clientes, o que influencia diretamente o hospital, já que grande parte das despesas econômicas da instituição é praticamente bancada pelos convênios. Gilson disse ainda que o SUS está sendo mantido com todo o atendimento. Inclusive, no primeiro semestre houve um aumento de 2 mil atendimentos nesse sistema. Dr. Fábio adiantou também que está em fase de negociação para que o hospital tenha um centro de ressonância e de oncologia.

Outro questionamento que foi levantado pelo Presidente Marquinhos foi referente à UPA (Unidade de Pronto Atendimento) que está sendo construída. Marquinhos perguntou se a Unidade ajudará no atendimento à população. A esse respeito Dr. Fábio deixou claro que as UPAs devem ser o atendimento primário ao paciente assim como os PAM (Pronto Atendimento Municipal). A população deve procurar essas unidades para consultas e atendimentos.  Apenas quando a unidade determinar que é de média ou alta complexidade, é que o paciente deverá ser encaminhado ao hospital São Camilo, uma vez que este deve atender a casos de urgência e emergência. No entanto, o que ocorre hoje é o fato do hospital fazer todos os tipos de atendimento, inclusive os casos de pré-natal, o que acaba por lotar o atendimento e desviar parte da verba que deveria ser usada para procedimentos de alta complexidade para atendimento básico.

O diretor Gilson declarou que a intenção da Prefeitura com a UPA é retirar o pronto atendimento municipal do Hospital São Camilo e transferir pra UPA. Dessa maneira, o São Camilo só irá receber pacientes encaminhados pelas unidades de atendimento, o que segundo os diretores é o correto e já acontece na maioria das cidades como em Sorocaba, por exemplo. Além disso, essa já é uma determinação do Estado. Gilson deixou claro que essa decisão ainda está sendo elaborada e será divulgada para toda população. Um plano de atendimento será feito para que todos sejam atendidos com qualidade.

Dr. Eduardo Tavares, diretor jurídico da Câmara, questionou se neste caso o atendimento aos convênios será mantido no Hospital São Camilo. Dr. Fábio garantiu que o atendimento particular e de convênio será mantido na entidade.

Os vereadores foram informados também que o Hospital São Camilo faz parte dos 5% dos hospitais nacionais que são avaliados pela ONA (Organização Nacional de Acreditação). Nos Estados Unidos, 97% dos hospitais são avaliados por este sistema. O São Camilo alcançou o nível 1. Os hospitais são avaliados em três níveis com diferentes etapas. No nível 1, são avaliados em questões referentes à segurança nos processos assistenciais.

O Presidente Marquinhos elogiou o hospital e afirmou que poucas pessoas tem essa preocupação de saber a situação do hospital, e que é importante acompanhar as atividades do São Camilo. “Eu vou cobrar sempre de vocês e acompanhar o serviço prestado à população.”

Dr. Fábio elogiou a postura do presidente: “É de fundamental importância o senhor acompanhar as atividades do hospital”. O diretor Gilson completou: “Marquinhos, estamos de portas abertas para a população e vocês. Estamos muito contentes com o seu acompanhamento a nossas atividades.”